sábado, 5 de dezembro de 2015

ENZIMAS:
 AS PROTEÍNAS QUE CONTROLAM O METABOLISMO



Muitas vezes, o químico precisa aquecer as substâncias que pretende reagir. Sem aquecimento, a reação desejada não ocorre ou é muito lenta. Outras vezes, o químico deve evitar o contato entre duas substâncias, pois elas podem reagir de forma violenta, provocando uma explosão.
De um modo geral, as reações químicas precisam de uma “ajuda” para acontecer. Essa ajuda é fornecida por uma forma qualquer de energia, que deixa as moléculas da substância em condições de iniciarem a reação.
Essa energia inicial, necessária para desencadear uma reação, é chamada de energia de ativação.
Dependendo das substâncias que vão reagir, a energia de ativação pode ser maior ou menor. Por isso, às vezes é necessário fornecer muita energia, através de um longo aquecimento. Outras vezes quantidade de calor num ambiente de 25ºC é suficiente para que a reação ocorra espontaneamente. 





A energia de ativação e o metabolismo

No caso das reações químicas do metabolismo, a energia de ativação é muito grande. Por isso, as reações só poderiam ocorrer em temperaturas muito altas, que matariam a célula. Existem, porém, substâncias chamadas catalisadores, que diminuem a energia de ativação necessária para as reações, fazendo com que elas tenham boa velocidade, mesmo que a velocidade baixa.
As enzimas são proteínas espaciais que agem como catalisadores. Permitem que as reações do metabolismo ocorram em temperaturas mais baixas, evitando o prejuíso da estrutura celular. 

Postado por Artemida Bezerra
Farmácia 2M1, 2M2 e 3 Semestre, Fametro
Fonte: Biologia Hoje, volume 1, Sérgio Linhares e Fernando Gewanandszajder, Citologia Histologia,  Editora Ática.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

                    As proteínas do receptor de vários domínios

                     O receptor de vários domínios termo refere-se a uma proteína composta por vários módulos, cada um desempenhando seu próprio papel. O receptor é comparável à de um alarme de incêndio com um detector de fumo, uma unidade de controlo para detectar quando o sensor é activado e um sinal de alarme. Cada componente da proteína executa a sua tarefa própria e se um componente falha, todo o mecanismo irá falhar. O mesmo aplica-se a estas proteínas. As proteínas do receptor Multidominio ter um componente que reconhecem patógenos ( detector de fumo ) , uma outra proteína que codifica esta informação (unidade de controlo ), e um terceiro componente que transmite um sinal de proteínas a outras proteínas, que ativa o sistema de defesa da célula ( alarme )

 Anticorpos

O que é 

O anticorpo é uma proteína específica que reage apenas com o corpo estranho contra o qual foi produzido.

Ação, função dos anticorpos e outras informações

No caso de uma picada de inseto, o corpo produzirá anticorpos contra os antígenos deste, ou seja, se você for picado por um borrachudo, os anticorpos produzidos combaterão somente os efeitos causados pelo borrachudo, não servindo para picadas de nenhum outro inseto.

Os anticorpos agem aderindo à superfície do corpo estranho, isto impede a multiplicação dos microorganismos e inibe a ação das toxinas.

A reação do anticorpo contra o corpo estranho chama-se reação antígeno-anticorpo, esta, atrai macrófagos que fagocitam tanto o anticorpo quanto o corpo estranho. Após este procedimento, o macrófago se autodestrói (este processo é conhecido como autólise).

A ação dos anticorpos começa bem cedo, ainda na fase intra-uterina eles já começam a trabalhar copiando e armazenando todas as seqüências de aminoácidos existentes no corpo do feto.

Como atua no organismo

Após o nascimento, ele atuará na defesa de nosso organismo da seguinte forma: através da ação vigia do linfócito C, que após ser atraído para os locais onde houve morte celular, fará o reconhecimento de todas as proteínas (aminoácidos). 

No caso de um trauma físico, os linfócitos não encontrarão proteínas desconhecidas, e, só então, atrairão neutrófilos (células responsáveis pela reparação tecidual) para a região.

Contudo, se alguma proteína desconhecida for encontra, o linfócito liberará histamina para atrair outros linfócitos à região (este processo é conhecido como quimiotaxia). Isto ocorre, pois, um único linfócito não conhece todas as proteínas de nosso corpo, mas vários juntos, conhecem toda a seqüência de aminoácidos de nosso corpo.



Artemilda Bezerra, 2M1, 2M2 e 3º semestre de Farmácia.

 Fonte;http://asproteinas.com/s/a+fun%C3%A7%C3%A3o+imunol%C3%B3gica+de+prote%C3%ADnas

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS





A atividade e a importância das proteínas nos organismos vivos está intimamente relacionada com sua estrutura tridimensional, que é mantida por meio de interações intermoleculares de partes distintas da cadeia proteica.
A desnaturação proteica resulta do deslocamento de desorganização da estrutura da proteína, que não é acompanhada de hidrólises das ligações peptídicas.
A desnaturação proteica é a perda da funcionalidade de uma proteína em decorrência de uma alteração conformacional, originada pela ruptura de ligações em sua estrutura, resultando, assim, em uma desorganização de suas estruturas quartenárias, terciárias e secundárias.
Diversos fatores, de origem física ou químicas, podem romper as pontes de hidrogênio e outras ligações que mantêm a estrutura espacial das proteínas. Alguns destes fatores são:
  • Calor - Capaz de romper todas as interações facilmente;
  • Meio muito ácido/básico - H+ ou OH- interferem nas pontes salinas;
  • Sais inorgânicos – Interferem nas pontes salinas(Ex: cloreto de mercúrio);
  • Agitação – Rompe as interações não covalentes (Ex: bater um ovo)
  • Detergentes – Quebram as interações hidrofóbicas;
  • Solventes orgânicos – Interferem nas pontes de hidrogênio.
Devido à ação desses fatores, as enzimas perdem suas propriedades físicas, químicas e biológicas características, o que faz com que cessem a sua atividade biológica.
A desnaturação pode, em casos raros, ser reversível; nesta situação, a proteína dobra-se novamente em sua estrutura original quando o agente desnaturante é removido. Porém a maioria das proteínas, uma vez desnaturadas, ficam permanentemente alteradas. Isto pode ser atribuído a vários fatores, incluindo o conceito de que o dobramento proteico inicia logo após a síntese da proteína _ isto é, antes de existir uma longa sequência de aminoácidos para complicar o processo de enovelamento.



(Nota: As proteínas desnaturadas frequentemente são insolúveis, e, assim, precipitam em solução.)


Postado por : Debora Rodrigues Muniz 
Aluna: Farmácia 2M1, 2M2, Fametro.
Em: 27/11/2015

Fonte:
  • Química, na abordagem do cotidiano,  Química orgânica 3, Tito, Canto, Editora Moderna.
  • Bioquímica Ilustrada, Pâmela . Hampe e Ricardo A. Harvey.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Proteínas as verdadeiras fontes de vida

As proteínas são moléculas grandes constituídas por uma seqüência de aminoácidos, formando como se fosse uma corrente. Segundo o nutricionista Romero Alves Teixeira, elas formam o que chamamos de massa corporal magra, juntamente com os ossos e líquidos corporais. Além disso, são de extrema importância tanto dentro das células quanto fora delas, pois cumprem as mais diversas funções no nosso organismo.

A principal função das proteínas no nosso organismo é sem dúvida a de constituir os nossos músculos e vísceras, uma vez que a maioria absoluta da proteína corporal está presente neles. A proteína muscular tem a função de executar a contração muscular, função primordial que possibilita movimentarmos. Outras funções de extrema importância são as proteínas que constituem os hormônios que regulam o funcionamento dos mais diversos órgãos do nosso corpo. Além disso, existem proteínas que têm o objetivo de defender o nosso corpo de agentes agressores - são os anticorpos. As enzimas que fazem o nosso organismo funcionar, metabolizando os alimentos em energia, reconstruindo a nossa massa corporal que está sempre em processo de degradação e reconstrução, são outros tipos importantes de proteínas. Por fim, existem proteínas que transportam substâncias no nosso sangue, como a hemoglobina, a albuminae as lipoproteinas HDL, LDL e VLDL, entre várias outras, explica o nutricionista.

Publicado por,

Andréa Saskya
(Curso de Farmácia/Fametro)
DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS


No estômago, o ácido clorídrico presente confere ao meio de um pH entre 1 e 2. Essa condição provoca a desnaturação da proteína, abrindo a cadeia, isto é, a quebra das estruturas quartenárias e terciárias, facilitando assim, a ação das enzimas digestivas sobre a proteína. Para as enzimas digestivas agirem é necessário que as ligações peptídicas estejam expostas para a atuação dessas enzimas.
Primeiramente, as estruturas quartenárias e terciárias são rompidas pelo efeito do pH do ácido clorídrico do estômago.
As proteínas ingeridas, de cadeia aberta, sofrem a ação de uma enzima especifica do estômago, a endopeptidase, chamada pepsina, que é produzida por glândulas situadas nas paredes do estômago e que hidrolisa aminoácidos aromáticos do tipo tirosina e fenilalanina.
A digestão das proteínas é completa no intestino delgado, que mede aproximadamente 6,7 metros e compõem-se de tês seções distintas: duodeno, jejuno e íleo.


Os polipeptídeos provenientes do estômago sofrem no intestino a ação de três sucos digestivos: do pâncreas, do intestino delgado e fígado. Esses sucos são alcalinos e, por isso, elevam o pH dos conteúdos ácidos do estômago a um valor próximo da neutralidade(pH = 8).
No intestino delgado, os polipeptídeos provenientes do estômago sofrem primeiramente a ação das enzimas tripsina, elastase e quimotripsina.
Todas essas enzimas são endopeptidases porque hidrolisam as ligações peptídicas do interior da molécula formando peptídeos pequenos.
Ainda no intestino delgado esses peptídeos menores sofrerão a ação de dipeptidases e exopeptidases.
Ao final, após a ação dessas enzimas, as proteínas ingeridas são totalmente hidrolisadas obtendo-se aminoácidos livres e peptídeos não digeríveis.

Se não houver glicose ou ácido graxo para produção de energia ocorrerá degradação da proteína tissular do pâncreas, isto é, as enzimas. Se não há enzimas, consequentemente não há digestão de proteínas ingerida ou endógena e, portanto, não ocorrerá absorção. O indivíduo tem como sintomas a diarreia.


Postado por: Debora Rodrigues Muniz
Aluna: Farmácia 2M1, 2M2, Fametro
Em: 25/11/2015

Fonte:
  • Bioquímica da Nutrição, Jane Rizzo Palermo, Atheneu.

terça-feira, 24 de novembro de 2015


Anticorpos: As Proteínas de Defesa



Diariamente, nosso organismo é invadido por uma infinidade de partículas estranhas chamadas antígenos, provenientes do ar que respiramos, da água que bebemos e dos alimentos que comemos. Também somos invadidos, sem perceber, por bactérias, vírus, fungos e protozoários, muitos deles causadores de doenças e produtores de toxinas que podem prejudicar seriamente nosso organismo, e até causar a morte.
Utilizamos nosso sistema imunológico para combater os agentes estranhos ao nosso corpo e adquirir imunidade.

O sistema imunológico é constituído por um verdadeiro arsenal formado por alguns órgãos, como os nódulos linfáticos, o baço e o timo, células brancas do sangue e uma infinidade de substâncias químicas, destacando-se entre elas as proteínas de defesas conhecidas como anticorpos. Os anticorpos pertencem a categoria de proteínas conhecidas como imunoglobulinas. 






Tipos de imunoglobulinas e algumas características:

  • IgG:  Destinadas ao combate de vírus, bactérias e fungos. São de pequeno tamanho, atravessam as paredes dos capilares sanguíneos e agem nos tecidos. Estimulam células fagocitárias a combater microrganismo. Constitui cerca de 75% das imunoglobulinas produzidas pelo homem.
  • IgM: Destinadas a combater vírus. A exemplo das IgG, estimulam células fagocitárias a combater vírus.
  • IgA: Anticorpos das secreções respiratórias, da parede do tubo digestório e das secreções vaginais. São encontrados nas lágrimas, na saliva e no leite materno.
  • IgD: Anticorpos existentes nas membranas celulares dos linfócitos.
  • IgE: Anticorpos que atuam nas respostas alérgicas.



Postado por: Artemilda Bezerra
Aluna de Farmácia, 2M1, 2M2 e Imunologia 3º Semestre
Em: 24/11/2015.

Fonte:
  • Biologia, 4ªEdição, Volume Único, Armênio Uzunian, Ernesto Birner, Editora Harbra.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

    Alimentos Ricos em proteínas para pele

  Aproximadamente 90% da derme,a camada da pele que proporciona á pele a sua espessura, está composta de uma malha de elástica e fibras de colageno, que apoiam as outras células e glândulas, para manter e repor a pele com um aspecto jovem e flexível .
  Alguns alimentos,ricos em proteínas, são importantes para restaurar o colageno da pele e dar um aspecto natural saudável.
  O pescado rico em proteínas, também pode ajudar na produção de colageno e elástica no organismo ;e é um excelente fonte de ácidos graxos ómega 3,gorduras importantes para o corpo,que não produz por si mesmo os ácidos graxos ómega 3 são essenciais para funcionamento adequado de diferentes tipos de células no corpo,incluindo as da pele;você pode encontrá-los no salmão, atum e outros peixes.
   A gelatina é um dos alimentos mais ricos em proteínas, de sabor neutro e não contém gorduras ou carboidratos ;é livre de conservantes e outros aditivos,e não contém colesterol. Fornece aminoácidos, especialmente a glicína e prolina,que permitem melhorar a construção das estruturas do organismo.
   É produzida mediante um processo tecnológico industrial sofisticado,a partir do tecido conjuntivo de porcos,vacas,aves ou peixes e que pode ser usado para fazer sobremesas,gelatinas de saberes ou outros pratos,o quedas tornas muito proteico e as complementos perfeitamente.


Artemilda bezerra
17/11/15